Serpentes são animais vertebrados que pertencem ao grupo dos répteis. Seu corpo é coberto de escamas, de aspecto às vezes brilhante, às vezes opaco ou ainda ásperos. São animais ectotérmicos, ou seja, não conseguem controlar a temperatura do corpo. Conhecidos como "animais de sangue frio", pois sua temperatura geralmente é próxima a do ambiente em que vivem.
As serpentes são classificadas em dois grupos: peçonhentas, isto é, as venenosas, e as não peçonhentas. No Brasil existem os dois tipos de serpentes em diferentes regiões e habitats, inclusive em ambientes urbanos.
O tipo de dentição também ajuda a distinguir as cobras peçonhentas das não peçonhentas. As cobras peçonhentas são caracterizadas com a presença de grandes presas anteriores que injetam o veneno. Quando a cobra está com a boca fechada, eles são curvados para trás e movem-se para frente no momento do bote, exceto a coral verdadeira que possui essas presas, mas não são visivelmente maiores que os outros dentes. As não peçonhentas possuem muitos dentes pequenos, fixos e maciços. São exemplos de serpentes não peçonhentas a jibóia, a sucuri, a dormideira, a caninana, a cobra-cipó, a boipeva entre outras.
Serpentes com chocalho na extremidade da cauda são perigosas, temos como exemplo a cobra cascavel (Crotalus sp.) que emitem um som característico quando são perturbadas. As serpentes com fosseta loreal e cauda lisa também são venenosas e pertencem ao grupo das jararacas (Bothrops sp). As surucucus (Lachesis sp) possuem fosseta loreal e cauda coberta por escamas eriçadas como uma escova e também são peçonhentas.
As cobras são animais de grande importância ecológica, por predarem muitos animais considerados pragas para os seres humanos. Por isso, não devem ser mortas deliberadamente, elas fazem parte de um sistema e equilíbrio ecológico, e devem permanecer livres para que possam cumprir o seu papel.
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